sábado, 31 de janeiro de 2009

Pobres árvores paulistanas:

Categoria: Paisagens e lugares


Caminhando pelas ruas da zona norte e outros bairros outrora repletos de árvores nas ruas, me aborrece ver uma aqui, outra alí, isoladas e depenadas ou, com os troncos machucados, rachados, descascados, e o pior de tudo, com as raízes totalmente cobertas com a concretagem das calçadas, não permitindo que a água penetre na terra e alimente a planta. É um verdadeiro crime cometido por pessoas que, sem a intenção cometem com esses seres vivos que tanto nos fornecem benefícios, abrigam os pássaros, nos dão oxigênio, seus frutos e até mesmo nos serve de leito desde o nascimento ao eterno.
Não são somente populares dos bairros que impermeabilizam as calçadas ou fazem o desbaste e abate de árvores um dia plantadas nas suas calçadas, temos ainda os serviços da prefeitura que também pouco o faz para reverdecer as ruas, basta olhar ao redor dos bairros da zona norte, quer um exemplo: olhe as calçadas da Av, Pery Ronchetti, em gente á escola Rita Bicudo Pereira não houve árvores plantadas, recentemente a calçada foi reconstruída e novamente nenhuma árvore foi plantada. Olhe em frente os comércios que proliferam na região da vila Amália e Lauzanne, e por fim, olhe nas calçadas em frente a sua casa.

As árvores não nos pedem adubo, agrotóxicos, fertilizantes. Elas só nos pedem que ao redor de seus troncos, em um diâmetro de 50 cm, deixemos a terra nua para que a chuva possa chegar às suas raízes, e pedem POR FAVOR: não construam aqueles malditos murinhos em torno da árvore, a menos que você a adote e se obrigue a diariamente molhar, dentro da piscininha seca, onde todo mundo joga pontas de cigarro, latinhas de cerveja, lixo e outras porcarias.Estamos em 2008, e logo estaremos em 2009, e nesses últimos séculos nós somente causamos prejuízos à natureza.

Perdão, Irmãs Árvores, perdão pela nossa ignorância, descaso, oportunismo e perversidade, e esse pedido de perdão é o mesmo que pedimos aos excluídos, aos agredidos socialmente e a todos aqueles a quem a humanidade cometeu crimes de todas as espécies.

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